segunda-feira, 28 de julho de 2014

Zero Peça eixo X ou Y

*Zero Peça, procedimento no eixo X e Y
Encostar a ferramenta ferramenta na face no eixo X ou Y;


Acionar as teclas:
OFF SET;
TAB; *Vai habilitar todos os Zeros peças G54 ao G59
PAG;
Aciona a tecla do meu eixo que vou Zerar
X ou Y;
Digito o raio da ferramenta com o sinal correto.
MEDIR.

Zerar Ferramenta em Z Centro de Usinagem FANUC

* Referenciar o cabeçote da Maquina...
Encostar o eixo arvore na face da peça;
Acionar as teclas:

POS;
REL;
Acionar a tecla do eixo:
Z *O eixo z vai piscar;
ORIGEM *Ele vai zerar o eixo Z no painel;

Colocar a ferramenta e posicionara à mesma no mesmo local da face onde zeramos o eixo;

Acionar as teclas;

OFF SET;
CORRET; *Escolher o numero da ferramenta na qual deseja preseta sobre a coluna Geometria;
teclar
Z;
INS C;

 Obs.: Não esquecer de colocar o Raio da ferramenta. 

Com o ferramenta no mesmo local que se encontra podemos zerar a origem em "Z". Deslocamento de Origem

OFF SET;
CORR *Marcar o Valor da ferr. que esta utilizando em Geometria.
TRAB;
*Selecionar a Origem ex.: G54
Teclar Z e digitar o valor marcado;
MEDIR

sábado, 26 de julho de 2014

Descrição de funções "M" Centro FANUC

Os comandos M são funções de alternância ou adicionais. Os comandos M podem ficar sozinhos ou com outro comando em um bloco de programa, porém apenas um comando M por bloco, caso contrário vai gerar um alarme de duplicidade de comando. Comandos de um mesmo grupo cancelam um ao outro. Assim o último comando M programado cancela o anterior do mesmo grupo.
– Os comandos a seguir descrevem os comandos M padrão.
* A possibilidade de executar estes comandos M depende do tipo de máquina e dos acessórios utilizados.
M00 Parada Programada;
Este comando causa uma parada na execução do programa da peça. O fuso
principal, o avanço e a refrigeração são desativados.
A porta poderá ser aberta através do modo JOG (manual) sem gerar alarme.
M01 Parada Opcional Programada;
M01 funciona como M00, mais somente quando a tecla Opcional Stop estiver
ativa, porém o fuso principal e a refrigeração permanecem
ligados, podendo ser desativados em modo JOG (manual) sem gerar alarme.
M02 Fim de programa Principal; 
Esta função indica o fim do programa na memória do comando . A seqüência não
é retornada ao inicio do programa.
M00 Parada Programada; 
Este comando causa uma parada na execução do programa da peça. O fuso 
principal, o avanço e a refrigeração são desativados. 
A porta poderá ser aberta através do modo JOG (manual) sem gerar alarme. 
M01 Parada Opcional Programada;
M01 funciona como M00, mais somente quando a tecla Opcional Stop estiver 
ativa, porém o fuso principal e a refrigeração permanecem 
ligados, podendo ser desativados em modo JOG (manual) sem gerar alarme. 
M02 Fim de programa Principal;
Esta função indica o fim do programa na memória do comando . A seqüência não 
é retornada ao inicio do programa. 
M03 Fuso principal ativado no sentido horário; 
O fuso será ativado desde que uma velocidade de corte ou de fuso tenha sido 
programada. É preciso usar M03 para todas as ferramentas 
de corte a direita. 
M04 Fuso principal ativado no Sentido anti-horário; 
As mesmas condições descritas em M03 se aplicam para este comando. È preciso 
usar M04 para todas as ferramentas a esquerda, ou 
retorno de rosca com macho. 
M05 Fuso principal desativado; 
O Fuso principal é parado automaticamente. 
M06 Ativa Troca de ferramenta; 
Habilita a troca de ferramenta do magazine para fuso principal 
M08 Refrigeração ativada 
M08 liga o fluido de corte. 
M09 Refrigeração desativada 
M09 desliga fluido de corte. 
M12 Contador de peças 
Habilita contador de peças no comando cnc e no display (Dispositivo externo) 
M13 Liga óleo refrigerante + Rotação do Spindle sentido horário;
Liga simultaneamente coolante + RPM
M14 Liga óleo refrigerante + Rotação do Spindle sentido anti-horário;
Liga simultaneamente coolante + RPM
M15 Desliga óleo refrigerante + Rotação do Spindle
Desliga simultaneamente coolante + RPM
M19 Parada orientada do Fuso
Orientação do Spindle sempre na mesma posição, posição fixa para troca de
ferramenta definida pelo fabricante
M30 fim de programa;
Fim de programa com retorno ao inicio do mesmo
M98 Chamada de subprograma;
Chamada de subprograma com endereço “P” (número do programa com 4
dígitos) poderá ser usado o comando “L” (Nº. repetições)
M99 Fim de subprograma;
Finaliza a chamada de subprograma

Blocos de Programa:

Blocos de programa contêm dados necessários para executar uma operação. É
possível escrever o programa blocos, com ou sem um número de seqüência. O
número sequencial é dado no topo do bloco. É preciso não ser consecutivas. Ele é
usado para a conveniência do operador. O número sequencial é de 4 dígitos.
Exemplos:

* N0005 G00X20.Z5. ; Programa bloco de escrita com o número de bloco.
G00X20.Z5. ; Programa bloco escrito sem número de bloco.

Todos os finais dos blocos devem ter caráter final de bloco (;). Se nenhum número
do bloco é dado ou mesmo número do bloco é dado a vários blocos, então não
pode haver um salto programado ou busca de bloco.
Um programa é composto por um número de blocos. Da mesma forma um
bloco é composto por um número de palavras.
A palavra é composta de um caráter de endereço e uma seqüência de dígitos
(caracteres alfanuméricos).
Um caráter de endereços é normalmente um alfabeto.
X, Z, G, F ... .. São todos os caracteres de endereço.
A seqüência de dígitos pode ser especificada com ou sem sinal e com um
ponto decimal.
O sinal é escrito entre a letra de endereço e a seqüência de dígitos. O sinal
positivo pode ser omitido.

Exemplos de Palavras:
1. X - 243,127
 Seqüência de dígitos
 Sinal (Se for positivo, pode ser omitido)
 Endereço.

2. Z 242,127
 Aqui sinal "+" é omitido.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Interpolação Helicoidal

Olá amigos hoje vamos falar em interpolação helicoidal, exitem casos que temos que abrir um furo de diâmetro grande e profundo que pode ser feito como uma ferramenta usando interpolação circular e helicoidal. Para o programa não ficar extenso usa-se a função G02 e G03 e um sub programa para a hélice, usando uma sentença.

Para se interpolar um furo essa função, sendo um furo cego, temos que repetir a linha da interpolação circular sem a função na linha seguinte para que o fundo do furo fique paralelo, sendo furo passante temos que ter um Z com a medida de profundidade da peça mais pelo uma vez o valor do passo.

Para um furo de diâmetro 80 cego com 20 de profundidade e com origem no centro do furo, usando uma fresa TMAX diâmetro de 50 x 90°

G17 G21 G90 G94;
G0 G53 H0 Z-110;
T1 (Fresa TMAX dia 50 x 90°);
M6;
S1000 M3;
G0 G54 X0 Y0;
G43 H01 D1 Z2 M8;

G1 Z0 F100;
G42 X40 Y0;
M98 P110002;
G1 G40 X0 Y0;

G42 X40 Y0;
G2 X0 Y40 I0 J-40;
G1 G40 X0 Y0;
M9;
G0 G53 H0 Z-110 M5;
G0 G53 Y0;
M30;

O0002;
G2 X0 Y40 G91 Z-1 G90 I0 J-40;
M99;

domingo, 20 de julho de 2014

Peças dos meus Alunos

Algumas peças elaboradas pelos meus Alunos...










A Influência do Cavaco no Processo de Usinagem a CNC

A usinagem é um processo mecânico pelo qual se dá forma à peça ou
matéria-prima. Um subgrupo da norma DIN8580 sob o termo ‘’separar’’, compreende
o processo de fabricação com remoção de cavaco, que se caracteriza pela aplicação
de ferramentas geometricamente definidas.

Como operações de usinagem entendemos aquelas que, ao conferir à peça
a forma, ou as dimensões ou o acabamento, ou ainda uma combinação
qualquer destes três bens, produzem cavaco. Definimos cavaco como a
     porção de material da peça, retirada pela ferramenta,
caracterizando-se por apresentar forma geométrica irregular.

Em torno CNC, o cavaco está presente ao longo de todo processo na
fabricação da peça, a formação do cavaco, quando inadequado, pode afetar o
sistema produtivo em uma linha de produção. Quando não houver a preocupação
em aplicar o processo corretamente, do ponto de vista econômico e também quanto
a segurança do operador da máquina-ferramenta. O cavaco é formado através do contato entre a peça e a ferramenta.
Formação do Cavaco

Formas do cavaco
Quando observamos os cavacos resultantes de uma usinagem em torno CNC, verificamos que os mesmos podem apresentar diversas formas, que dependem do avanço de corte, da profundidade de corte, do material que está sendo
usinado e da ferramenta de corte. Quanto à forma de um cavaco podemos classificá-los em: 
  1. fitas, 
  2. helicoidais;
  3. espirais;
  4. lascas ou 
  5. pedaços.
Os cavacos em lascas ou pedaços possuem esse formato por irregularidades no material, ângulo efetivo de corte pequeno, baixa velocidade de corte e elevada profundidade de penetração no corte e é preferido quando houver pouco espaço disponível.

Nos cavacos helicoidais, a remoção do material é elevada e o mesmo deixa rapidamente o espaço entre a ferramenta e a peça porque ocorrem e altas velocidades de corte, tornando-se o mais apropriado tipo de cavaco.

A formação do cavaco em fita é a mais problemática de todas, pois o mesmo possui uma aresta de corte muito afiada que pode comprometer a integridade física do operador e em alguns casos o cavaco pode enrolar-se na peça, na ferramenta ou na placa do torno, dificultando o processo produtivo causando inúmeras paradas de produção, ou seja, a usinagem se torna mais rápida que a retirada do cavaco enrolado e em alguns casos, este cavaco pode provocar a quebra da ferramenta e é também o tipo que ocupa muito espaço de armazenamento, tornando-o difícil de ser transportado e descartado.

A quebra do cavaco

Um fator importante em todo processo de usinagem é a seleção da ferramenta que será utilizada na usinagem, podendo ser uma ferramenta comum, sem quebra-cavaco ou uma ferramenta especial, com quebra-cavaco e insertos postiços, que facilitam a vida do operador e beneficiam todo o conjunto produtivo, tornando prática e rápida a substituição da ferramenta no caso de quebra ou desgaste da aresta de corte. A curvatura do cavaco pode ser controlada para forçar a sua quebra, evitando a formação de cavacos longos em forma de fita.

A melhor maneira de promover a curvatura vertical é a colocação de um
obstáculo no caminho do fluxo do cavaco, o qual é chamado de quebracavaco.
O aumento da deformação do material, sendo usinado via
diminuição dos ângulos de saída e/ou inclinação da ferramenta, e do atrito
cavaco-ferramenta também promovem a curvatura vertical.

A utilização do obstáculo que promove a quebra do cavaco é muito utilizada em torno CNC, para promover um aumento na vida útil da ferramenta e evitar a formação do cavaco em fita como foi citado acima. Concordo plenamente com a citação do Professor e Doutor Anselmo, por ser um método utilizado em muitas empresas em que tive oportunidade de ser um colaborador no setor de usinagem, no entanto, é importante ressaltar que essa prática é ótima quando a máquina possui carenagens para bloquear a passagem do cavaco durante a usinagem.
Quando trabalhamos com elevadas velocidades de corte, devemos ter também a preocupação quanto ao tipo de quebra–cavaco, para que o mesmo tenha uma direção contrária ao operador em máquinas que não possuem carenagens, pois os mesmos se desprendem com elevadas velocidades e temperaturas que podem ferir o profissional atuante no momento da usinagem.